quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Você já leu o artigo de Eggermont e Martens (2011)?



"Preface: Cladocera crustaceans: sentinels of environmental change"



Este artigo faz uma compilação de 72 artigos nos quais os pesquisadores analisaram fósseis de cladóceros nos sedimentos de lagos, e como estes são importantes sentinelas quando se trata de mudanças ambientais. Os autores buscaram apresentar artigos que exploraram e destacaram o valor indicador de cladóceros, usando tanto abordagens modernas quanto paleolimnológicas. Nesse contexto o tema do “paper” é bem apropriado. Pois no decorrer dele entendemos porque os cladóceros são, de fato, “sentinelas” no ambiente! O artigo possui 3 páginas e meia e três com as referências. Fácil de entender. 


Eggermont, H.; Martens, K. 2011. Preface: Cladocera crustaceans: sentinels of environmental change. Hydrobiologia 676:1–7.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Você já leu o artigo de Nevalainen et al., (2011) ?

"Paleolimnological evidence for increased sexual reproduction in chydorids (Chydoridae, Cladocera) under environmental stress".


                
                 Foi realizada uma análise paleolimnológica do sedimento de três lagos na Áustria acerca de efípios de duas espécies Alonella nana e Alona affinis. O intuito era observar se as populações se reproduziam sexuadamente próximo ou antes de alterações ambientais. O sedimento dos três lagos teve uma datação estimada nos últimos 2.000 anos! E o mais interessante é que sim! As datas nos quais os efípios foram encontrados correspondiam aos mesmos períodos de estresse ambiental que ocorreram nos lagos no  decorrer dos dois milênios! Os dados deste estudo são muito interessantes porque eles fornecem evidências paleolimnológicas de mudanças temporais nas estratégias reprodutivas de espécies de Chydoridae e sugerem que eles coincidem com as mudanças ambientais a longo prazo. O artigo possui 6 páginas, duas de referências. Vale a pena ler.

Nevalainen, L.; Luoto, T.P.; Levine, S.; Manca, M. 2011. Paleolimnological evidence for increased sexual reproduction in chydorids (Chydoridae, Cladocera) under environmental stress. J. Limnol., 70(2): 255-262.  

Você já leu o artigo de Vandekerkhove et al., (2004)?


Use of ephippial morphology to assess richness of anomopods: potentials and pitfalls


Vandekerkhove, J.; Declerck, S.; Vanhove, M.; Brendonck, L.; Jeppesen, E.; Conde-Porcuna, J.M.; De Meester, L. J. Limnol., 63(Suppl. 1): 75-84, 2004.

 Este trabalho tem uma abordagem bastante interessante porque os autores buscaram caracterizar morfologicamente efípios de cladóceros anomopodos a fim de correlacioná-los com suas respectivas espécies (depois de colocados para eclodir), e desta forma, estimar a riqueza específica a partir apenas de amostragem do sedimento.
Todo o texto de uma forma geral apresenta idéias claras, desde o título até a discussão. Os resultados são concisos e demonstram que apesar de ser fabuloso poder estimar a riqueza de espécies da comunidade zooplanctônica de um determinado local analisando apenas o sedimento, ainda existem muitas dificuldades para se conseguir isto. As dificuldades encontradas dizem respeito ao fato de que existe uma grande variabilidade morfológica intra-específica dos efípios e uma pequena diferença morfológica entre efípios de espécies de um mesmo gênero, tornando difícil caracterizar tal efípio como sendo de determinada espécie. Apesar destes impecilhos, os autores argumentaram que atualmente já existem pesquisas utilizando outras diferenças eficazes para separar efípios de espécies distintas como, por exemplo, o grau de pigmentação do efípio. Outra técnica que pode ser aliada a esta, que tem demonstrado grande eficácia é a identificação dos restos do exoesqueleto de cladóceros encontrados aderidos aos efípios.

 Por Laura Su-Ellen Fróes Calixto do Vale
Doutoranda em Biologia de Água Doce e Pesca Interior
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-INPA
Laboratório de Plâncton- INPA/CBIO


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Você já leu o artigo de Khlebovich (1996)?



“The  susceptibility  to  loss of  diapause  capacity  in  hydrobionts  of  ephemeral  waterbodies”. 
 (V. V. Khlebovich. Hydrobiologia  320:  83-84,  1996)

O autor descreve que algumas espécies podem perder sua capacidade de realizar fases dormentes talvez devido à mutação direta, dentre outros. Isso pode acontecer mesmo com aquelas espécies que vivem em hábitats efêmeros, por exemplo, as que sofrem congelação ou seca severa. Destas ele descreve as listadas abaixo:
Fabrea salina (Infusoria, Heterotricha); Daphnia magna (Crustacea,  Anomopoda); Moina  macrocopa  (Crustacea,  Anomopoda); Artemia (Crustacea,  Anostraca). ; Brachionus plicatilis (Rotifera).
O artigo se resume a duas páginas, rápido e interessante de ler. Fica a dica.