Almeida, Fabiane Ferreira de
O objetivo principal do trabalho será analisar a reposta da comunidade perifítica em áreas de alta, intermediária e baixa influência antrópica durante os períodos de seca e cheia no baixo rio Negro. Baseado nas informações apresentadas por estudos realizados na área e para efeito da amostragem do trabalho em questão, os últimos quilômetros do rio Negro serão divididos em três áreas em sua margem esquerda, a saber: 1) Área de baixa influência antrópica (ABI) à montante da cidade de Manaus; 2) Área de alta influência antrópica (AAI) em frente à cidade de Manaus; 3) Área de Influência Intermediária (AII). A ABI será delimitada a oeste pelo lago do Tatu (3º03’10.77’’S e 60º17’45.30’’W) e a leste pelo igarapé do Tarumã-Mirim (3º01’56.20’’S e 60º17’32.95’’W), o trecho acima possui, aproximadamente 20km, e ao longo deste trecho serão distribuídos quatro estações de amostragens. A AII será delimitada a oeste pelo igarapé do Tarumã-Mirim (3º01’56.20’’S e 60º17’32.95’’W) e a leste pelo Tarumã-Açu (3º02’42.65’’S e 60º 06’55.36’’W) o trecho acima possui, aproximadamente 10km, e ao longo deste trecho serão distribuídos quatro estações de amostragens. Por fim, a AIA será delimitada a oeste pelo igarapé do Tarumã-Açu (3º02’42.65’’S e 60º 06’55.36’’W) e a leste pelo Porto do Ceasa (3º09’44.59’’S e 59º 58’44.65’’W), o trecho acima, também possui, aproximadamente, 20km, e ao longo deste trecho, também, serão distribuídos quatro estações de amostragens, totalizando 12 pontos de amostragem (Figura).
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Área de Amostragem (ABA – área de baixa influência antrópica; AII – área de influência antrópica intermediária; AAI - área de alta influência antrópica). Fonte: Modificado do Google Earth. |
Nas três áreas de amostragem (ABI, AII e AAI) será realizado um reconhecimento inicial, após o reconhecimento inicial e definição das estações de amostragem serão realizadas medidas in situ, com aparelhos portáteis, de oxigênio dissolvido, pH, condutividade elétrica da água, temperatura da água, turbidez. Também serão avaliados nitrato, nitrito, nitrogênio total, ortofosfato e fósforo total por meio de colorimetria e a demanda bioquímica de oxigênio também será avaliada. Também será realizada a determinação de coliformes termotolerantes.
Em cada estação será realizada uma busca por ambientes que possam ser potenciais substratos para as algas perifíticas, ou seja, folhas submersas, rochas submersas, a parte de caules de árvores que estejam submersos e propícios à colonização, macrófitas aquáticas, dentre outros, o objetivo é tentar amostrar a maior diversidade de algas perifíticas nestas estações de amostragens nos dois períodos (seca e cheia). Onde serão calculados densidade total, riqueza, diversidade, equitabilidade.
A partir dos dados gerados pelas analises físicas, químicas e físico-químicas e as analises dos parâmetros biológicos (algas perifíticas e bactérias termotolerantes) se procederá com as analises dos dados e discussão dos resultados. A primeira amostragem está prevista para o mês de junho de 2013, pois, baseado nos dados referentes às profundidades do rio Negro disponibilizadas pelo Serviço Geológico do Brasil, o mês de junho é onde está concentrado o maior número de episódios de picos de cheia.
Em cada estação será realizada uma busca por ambientes que possam ser potenciais substratos para as algas perifíticas, ou seja, folhas submersas, rochas submersas, a parte de caules de árvores que estejam submersos e propícios à colonização, macrófitas aquáticas, dentre outros, o objetivo é tentar amostrar a maior diversidade de algas perifíticas nestas estações de amostragens nos dois períodos (seca e cheia). Onde serão calculados densidade total, riqueza, diversidade, equitabilidade.
A partir dos dados gerados pelas analises físicas, químicas e físico-químicas e as analises dos parâmetros biológicos (algas perifíticas e bactérias termotolerantes) se procederá com as analises dos dados e discussão dos resultados. A primeira amostragem está prevista para o mês de junho de 2013, pois, baseado nos dados referentes às profundidades do rio Negro disponibilizadas pelo Serviço Geológico do Brasil, o mês de junho é onde está concentrado o maior número de episódios de picos de cheia.
Doutorado em Biologia de Água Doce e Pesca Interior Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-INPA Laboratório de Plâncton