Calixto, Laura Su-Ellen Fróes
Os ambientes aquáticos temporários do Parque Nacional do Viruá, onde será realizado este estudo, devem sua existência às chuvas que ocorrem normalmente nessa região de abril a agosto. São diferentes dos clássicos ambientes aquáticos da Amazônia por não sofrerem influência do pulso de inundação. Nestes ambientes aquáticos temporários do Viruá, durante a fase alagada, vivem vários táxons de invertebrados, no entanto, são desconhecidas tanto a diversidade desses organismos quanto as estratégias utilizadas por eles para enfrentarem a extensa fase (8 meses) em que os locais permanecem completamente secos. Sendo assim, este estudo têm como objetivos conhecer quais e quantas são as espécies de microcrustáceos aquáticos (cladóceros e copépodes) e rotíferos, suas abundâncias, as mudanças na estrutura da comunidade (sucessão) e se utilizam algum tipo de estratégia para se restabelecerem no ambiente na próxima fase aquática.
Doutoranda em Biologia de Água Doce e Pesca Interior Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia-INPA Laboratório de Plâncton
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